Artigo - Corpo, Ciência e Mercado


12/11/2019
Artigo de Opinião escrito por: Alisson Araujo, Letícia São Miguel, Mª Luiza e Sabrina Zanini 

Nesta sociedade o corpo feminino sempre foi tratado como objeto e de maneira sexualizada em propagandas, músicas e sites para chamar atenção do sexo masculino, ou para entretenimento deles. O efeito desse acontecimento é a criação de padrões nocivos para a sociedade. Esses padrões são utilizados para idealizar o corpo da mulher aos olhos do mundo, isso se torna uma forma de injustiça, sendo inaceitável que isso ainda ocorra no século XII.
Na televisão, o corpo com base na estética da magreza, é muito grande, podendo levar mulheres que almejam esse padrão absurdo a terem distúrbios alimentares como bulimia e anorexia, que, hoje em dia, vem se tornando cada vez mais comum.
Uma pesquisa feita em São Paulo mostra que 90% das mulheres se dizem preocupadas com o peso corporal e 95% insatisfeitas com o próprio corpo. Parece coisa do passado pensar em propagandas machistas, porém, vemos que continua presente, principalmente nas propagandas que têm como público alvo os homens – como por exemplo as campanhas publicitárias de cerveja.
Em uma campanha de carnaval a Skol criou o slogan “deixe o “Não” em casa” indo totalmente contra a campanha anti-estupro “não é não”, mas ainda sim foi preciso muitas denuncias e críticas para perceberem que a campanha não é aceitável, mostrando como a nossa sociedade é machista.
As mulheres lutam contra a força que as obrigam serem objeto aos olhos do homem e da mídia. Ela tem o direito de pensar, agir, falar, diferentemente do objeto com o qual as comparam. O primeiro passo para combater essa esteriotipação, é identificar atitudes que reforçam essa cultura e enfrenta-las no dia a dia, além de realizar palestras, campanhas atreladas aos movimentos sociais, para que, enfim, possamos acabar com essa violência simbólica.

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